Democracia participativa para todos com Conselhos de 12

Vamos falar sobre uma maneira diferente de cuidar das coisas que são de todos nós, como os nossos bairros, cidades e até o mundo inteiro. Isso chama-se democracia participativa.


Nesta abordagem, as pessoas juntam-se em pequenos grupos de 12 para conversar sobre o que é importante na sua comunidade. Cada grupo escolhe um líder, e todos têm a oportunidade de ser líder em algum momento. O líder tem a tarefa especial de ouvir as necessidades do grupo e partilhá-las com outros líderes.


Existem vários níveis de líderes, e cada nível representa um grupo maior de pessoas. Por exemplo, no nível 1, os líderes representam 12 pessoas, e no nível 2, representam 144 pessoas. À medida que os líderes sobem nos níveis, eles representam mais pessoas e têm mais responsabilidades.


Esta ideia pode ser aplicada não só em Portugal, mas também em todo o mundo. Os líderes de cada nível trabalham juntos para resolver problemas e melhorar a vida das pessoas. A democracia participativa permite que todos sejam ouvidos e tenham um papel na tomada de decisões.
Além disso, esta abordagem pode ser implementada dentro de um novo partido político, onde os membros formam a base dos grupos de nível 1. À medida que o partido ganha apoio popular e votos, ele pode crescer até ter a maioria dos votos e modificar a constituição para tornar este sistema o sistema do país.


A democracia participativa é uma maneira de fazer com que as pessoas participem mais das decisões e acabem com a corrupção e os problemas que existem em muitos sistemas políticos. Todos podem ter uma voz e trabalhar juntos para criar um mundo melhor.


Funcionamento dos Conselhos de 12


Os Conselhos de 12 são uma ideia que faz parte da democracia participativa, onde as pessoas se juntam em pequenos grupos para tomar decisões e cuidar das necessidades da sua comunidade. Vamos explicar como funcionam os Conselhos de 12:

  1. Formação dos grupos: As pessoas juntam-se em grupos de 12, com base na proximidade geográfica, como vizinhos ou pessoas
    que vivem na mesma área. O objetivo é criar grupos que estejam próximos uns dos outros para que possam lidar com questões locais.
  2. Escolha do líder: Cada grupo de 12 escolhe um líder. Esse líder tem a responsabilidade de ouvir as preocupações e necessidades dos outros 11 membros do grupo e de representá-los em reuniões com líderes de outros grupos. O líder muda a cada ano, para que todos tenham a oportunidade de desempenhar esse papel especial. A exceção é nível 1 onde o representante/líder não é escolhido, mas sim rotativo entre todos os membros por uma ordem pré-determinada.
  3. Níveis de liderança: Os Conselhos de 12 têm vários níveis de liderança, cada um representando um número maior de pessoas. No nível 1, os líderes representam 12 pessoas, enquanto no nível 2, eles representam 144 pessoas (12 x 12). À medida que se sobe nos níveis, os líderes representam grupos cada vez maiores de pessoas.
  4. Reuniões e tomada de decisões: Os líderes de cada nível reúnem-se regularmente para discutir e resolver problemas. Se um problema não puder ser resolvido no nível atual, ele será encaminhado para o nível superior. Isto garante que as decisões sejam tomadas de forma eficiente e com base nas necessidades de cada grupo.
  5. Representação mais ampla: À medida que os líderes sobem nos níveis, eles representam um número maior de pessoas e têm mais responsabilidades. Por exemplo, no nível 5, os líderes representam uma cidade grande ou uma pequena região. A idade mínima para ser líder aumenta nos níveis superiores, garantindo que as pessoas mais experientes e maduras estejam a tomar decisões importantes.
  6. Participação e rotatividade: Todos os membros do grupo têm a oportunidade de ser líder e de participar nas decisões. A rotatividade nos cargos de liderança garante que diferentes perspetivas sejam levadas em consideração e que todos tenham a oportunidade de contribuir para a gestão da comunidade.

Os Conselhos de 12 são uma forma de envolver as pessoas na tomada de decisões e garantir que as necessidades de todos sejam ouvidas e consideradas. Esta abordagem pode ser aplicada em diferentes escalas, desde bairros até países inteiros, promovendo a participação e a colaboração na construção de uma sociedade mais justa e democrática.


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